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30 de abril de 2011

Heinkel no Poço da Morte

Via: Lambretista encontrei esta foto de uma Heinkel Tourist 103A2 num "poço da morte":
www.messhamswallofdeath.com
E ao que parece ainda hoje a família "Messhams" faz estas acrobacias, se bem que já não com a Heinkel. Pelo menos é o que eles anunciam Aqui. Não tive tempo para ver o site todo, mas não consegui encontrar alguma Vespa ou Lambretta, mas há lá Indians, Hondas, Kartings...

28 de abril de 2011

Projecto 15 MIL

Andar de scooter é mais que tudo um prazer e existem alguns sortudos que levam esse deleite ao limite.
O Agent, nosso amigo de actividade profissional desconhecida teima em nos fazer uma imensa dor de cotovelo passeando-se pela Europa e África na sua Vespa PX e desta feita arranjou uma excelente desculpa para nuns trinta e tal dias fazer 15.000Km's!! Sim, leram bem!
Este ano o Vespa World Days vai ter lugar na Noruega, mais concretamente em Gjovik. Surgiu-lhe então a ideia de ir lá de Vespa e voltar, mas numa segunda análise do mapa reparou que o Cabo Norte é mesmo ali ao lado (quer dizer)
Bem, já que se vai até à Noruega é "só mais um saltinho" até ao ponto mais a Norte da Europa continental.
E foi mesmo. Saiu hoje de manhã e soube há pouco que está em Burgos.
Faz-nos lá um favor. "Be Safe" e diverte-te muuuito.

Foto de Kes

Foto de Agent
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1º Camiti


Qualquer desculpa é boa para fazer estradas de serra, com curva após curva, na minha Heinkel ou noutra qualquer.
Se a isso puder juntar uns amigos, uma noitada na Serra da Freita e a companhia da minha filha, a Francisca, ainda novata nestas andanças, fica o ramalhete completo.
Claro que a culpa disto é o sucesso do ScooterPT Camping, a reunião menos planeada e mais eficiente de Scooteristas Ibéricos em Portugal. Há dois meses atrás diziam alguns que sabia tão bem que deveria ser mais que uma vez por ano! Por acaso não concordo, mas que este tipo de iniciativas são das melhores maneiras de conviver e passear nas nossas rodas pequenas, aí já dou o meu aval. Não pude deixar assim de tentar organizar a minha vida de modo a participar no que se pretende o primeiro de muitos CAMping ITInerante.
O Refúgio da Freita, pequeno parque de campismo ao lado da povoação do Merujal, a 900m de altitude foi o local eleito e de imediato me lembrei que tinha passado por lá no Lés a Lés 2010, no sentido Sul-Norte. Vieram-me à memória as incontáveis curvas que arredondaram os pneus da minha Transalp nesse passeio e imaginei o gozo que poderiam dar de scooter.
Porto, Entre-os-Rios, Castelo de Paiva, Arouca e Serra da Freita. Delineado o percurso, eu e a Francisca na Heinkel, o Bob e o Sérgio nas suas Vespas e lá seguimos pela margem do Rio Douro. Após alguns km's a Heinkel pediu uma afinação no travão de trás que de demasiado afinado estava a dificultar o andamento! A partir daí foi um atacar de curvas delicioso, especialmente entre Castelo de Paiva e Arouca, num troço onde em vinte e poucos Km's se contam mais de trezentas curvas. Uma subida de serra é sempre algo que me surpreende a cada metro pela quase tão radical mudança de paisagem como de temperatura.
Foto de Sérgio Sousa
 Chegados ao parque ao final da tarde, mal desligamos os motores percebemos o prazer do silêncio que se desfruta nestes locais.


Lá foram chegando mais uns amigos, uns de scooter, outros de carro, uns que ficaram para dormir e outros que apenas apareceram por um pouco. Consta até que os houve a aparecer com rodas de mais de 16''!
Uma boa jantarada, pontuada por um incidente quase preocupante de uma LML excessivamente cobiçada.

Conversa até às tantas e por culpa do conforto da "cabaninha" acabei por perder o passeio da manhã mas aproveitei para ver os estragos no travão de trás da Heinkel.
Foto de Hugo "Bob" Cardoso
Decidimos então ir procurar almoço a Arouca que até já ficava no caminho de regresso para o Porto.

Enquanto estava a ser difícil encontrar algo melhor que uma pastelaria, apareceu-nos um individuo de BMW GS acompanhado pelo filho numa BMW R60, uma esplêndida peça antiga, que percebendo a nossa dificuldade nos encaminhou para um magnífico restaurante, meio caminho de novo serra acima. A subir os travões faziam menos falta por isso até teve piada andar para trás. Não conseguimos ficar lá menos de umas duas horas, dada a imponência da posta que nos foi servida. Confortados e com mais uns quilos lá regressamos à contagem contínua de curvas que de novo por Arouca nos levou a Castelo de Paiva. Não atravessamos o rio aqui, preferindo seguir pela margem sul até Vila Nova de Gaia numa estrada menos típica mas confortável de fazer.
Foto de Sérgio Sousa
 Em resumo, CAMITI sim, sem dúvida. Venham mais que lá estarei. Obrigado a todos pela companhia em viagem e no parque e um beijinho especial para a Francisca, a única loirinha do CAMITI.