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31 de agosto de 2016

A Zorra e os tipos do pedal



A Rota da Zorra vai ser um Evento de BTT e Caminhada, de cariz solidário, organizado pelo grupo de amigos "Dar ao Ped@L", os quais tiveram já uma vez a paciência de me levar a passear.
Com a simpatia e disponibilidade deles, vai com certeza ser uma manhã gira a 9 de Outubro e valerá com toda a certeza os cinco euritos que pedem. Essa nota reverte na totalidade para os trabalhos de restauro da "Zorra" http://www.fanzeres-saopedrodacova.pt/index.php/noticias-2/noticia/34-destaque-2/1037-restauro-da-zorra
Sabem o que é uma Zorra, certo? Esta em particular, a Zorra n.º 53, transportava carvão entre São Pedro da Cova e Massarelos, em 193 e qualquer coisa, estando neste momento no Museu Mineiro de S. Pedro da Cova.
E como eles são verdadeiramente bons anfitriões, andaram a fazer choradinho às empresas da zona e vão conseguir com os trocos que lhes sacaram, oferecer-nos o seguro, umas coisitas para comer e beber, lavam-nos a bicicleta e pelos vistos a nós também. Esta ultima  parte também acho um bocado estranha, mas pronto. De qualquer forma acho que não é obrigatório e podemos voltar para casa a cheirar um bocado, mas com a bicicleta a brilhar. Se já te convenci a aparecer, vai a esta página https://daraopedal.com/ que é o site deles (sim, também há sites sem ser no Facebook :) ) e tens lá uma ligação para a inscrição.
O pior é que tens de acordar cedo para estares creio que às 9 no Museu Mineiro de S. Pedro da Cova e depois pedalar uns 30 Km's. Se bem que sendo num Domingo é uma boa alternativa a ficar a amassar as almofadas do sofá a ver o Breaking Bad pela enésima vez e a deprimir porque os dias estão mais pequenos e passadas três semanas vamos entrar no horário de Inverno.
Se fores como eu, vais perder-te vinte vezes ao tentares encontrar sozinho o ponto de partida e quando deres por ela andaste às voltas e estás nas traseiras da tua casa sem saberes como. Para reduzir as possibilidades de tal acontecer, acho que é melhor escreveres esta morada no GPS ou no telemóvel.
R. Marginal de Vila Verde, 253, 4510-324 São Pedro da Cova, ou 41°09'46.7"N 8°30'34.9"W
Espero que estejam corretas... e se não estiverem também lá vou eu parar. Bebemos umas cervejolas, dizemos uma parvoíces e voltamos para casa com as bicicletas limpas à mesma.
Que vos parece?

27 de agosto de 2016

Pausas no LaL 2016

Atravessar o pais em máquinas velhas, pequenas e como se tal não bastasse, com motores ligeiramente alterados, alia o desafio de tentar chegar ao fim com a oferta de pausas para apanhar parafusos, normalmente debaixo de sol escaldante e num qualquer cantinho deste país.
Tal actividade proporciona convívio, bronzeamento, exercício físico e teste de conhecimentos de mecânica, tudo em doses generosas, com frequência e momento imprevisíveis. A única certeza é que acaba por acontecer,
Este ano não constituiu excepção e a minha preguiça fotográfica não me permitiu registar todos os momentos. Mas outros fizeram-no. Faltará uma ou duas pausas mais, mas estas foram as que encontrei.
Foto de Castanheira

Foto de Castanheira

Foto de Vasco

Foto de Vasco

Foto de Vasco

Foto de Vasco




Houve mais momentos, mas não encontrei imagens. Desafiava-vos a encontra-los nos vossos telefones ou câmaras.



26 de agosto de 2016

1989 Km ou Lés a Lés 2016

Há poucos alturas das nossas vidas em que conseguimos juntar uma mão cheia de condições divertidas.
A partilha de estradas retorcidas, em veículos improváveis, na companhia de amigos verdadeiros é uma delas. Uma vez por ano temos conseguido.
Nem avarias na véspera do arranque nos demovem de sair para a estrada.
Depois de meses a gerir a vida pessoal, desligar de tudo e fazer-me à estrada, devagar, na minha Lambretta LI de 1963, acompanhado por amigos que percebem, sem ser precisa explicação, a (i)racionalidade da escolha de viajar por este lindíssimo pais nestas pequenas máquinas, é a minha melhor terapêutica.
O Lés a Lés é já uma desculpa, um motivo, uma base. Para partilhar a descoberta de caminhos e locais escondidos, quase secretos, as conversas despreocupadas, as reparações de beira de estrada sempre com boa disposição e as mãos sujas de óleo. Passar dias a quase sempre liderar uma imensa caravana organizada, de mais de um milhar de motos grandes, desafiando os limites das nossas em cada curva, não deixa espaço para os nossos limites físicos perceberem que estamos a conduzir à 12, 13 ou 14 horas seguidas. Acordar às 4:30 h da madrugada nem custa. Abastecer, esticar as pernas, fumar em menos de dois minutos é já o normal.
As conversas técnicas ou brincalhonas pelos intercomunicadores, os diagnósticos de potenciais falhas feitos em pleno andamento, as garrafas de óleo de mistura perdidas nos ressaltos dos caminhos, as provas de velocidade de ponta a 90 Km/h, os escapes raspados das curvas, pneus que rolam até ao limite lateral do piso.
Manetes soltas que imitam falhas iminentes, motores gripados que voltam a funcionar graças à força de pernas, autocolantes que arrancam tinta, luzes de stop que não desligam, porta bagagens que se soltam, embraiagens que escorregam, cabos de velocidades que se soltam.
Um caldeirão de emoções, liberdade, amizade, desafio.
Ficam para sempre as memórias e o viver dos momentos. Algumas imagens ajudam a voltar a sentir.
Não somos um grupo fechado de amigos, mas existe um núcleo.
Obrigado Vasco.
Obrigado Paulo.
Obrigado Miguel.














 











Fotos 5,6, 8, 10, 11, 14, 15 e 17 by Paulo Ministro. Foto 16 by Xassos Urban Cup.

Bons momentos by Vasco, Paulo, Miguel e Rui