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14 de julho de 2010

Relógio GPS - Keymaze 500

Como alguns já sabem, resolvi agora andar com um relogio GPS no pulso quando vou dar umas passeatas.
Isto é um espécie de trela, na verdade, mas como posso ligar e/ou desligar como me convier o problema fica resolvido.
É giro depois ver, com uma precisão incrivel, falamos de uma margem de erro de 2 ou 3 metros, os sitios onde estive, a que horas, velocidade, elevação, etc, etc.
No Fim semana do V.W.D. lá o levei, com este resultado:

Percurso total do fim semana:


Ida e regresso para o jantar em Leiria:


Passeio do V.W.D. no sábado:


Além da panorâmica geral, podemos obter dados mais detalhados, sei lá:
Que no sábado a minha velocidade máxima foi obtida às 01h26m e foi de 87,25Km/h
Que a altura média foi de 140m??
Que nesse dia percorri 140,4 Km.
Que arranquei Às 9h54m da manhã.
Que a velocidade média foi de 30,54Km/h.

O que é que eu fui fazer ao pinhal do outro lado da estrada na hora do almoço? :). Lamento, ainda não sabia onde era a casa de banho...

Vespa World Days - Fátima (PT)

Não sou muito virado para concentrações e "ajuntamentos", no entanto a projecção mundial da Vespa e o facto de este encontro mundial ter lugar desta vez em Portugal, convenceu-me.
E não me arrependi. Sempre bem acompanhado pelo Outeiro e o Fontes, encontrando depois o Vasco, lá levei a minha T5 versão "Cargo" até à cidade do Santuário. O ambiente sentia-se. A popularidade destas pequenas Scooters estava bem patente na participação limitada a duas mil e poucas inscrições, mas excedida. Campismo ou hoteis, almoço volante ou restaurante, dois ou quatro tempos. Nacionais ou de muito longe. Meias vespas, vespas e vespas e meio. Originais com "patine", restauradas, melhoradas, "tunadas", vi de tudo um pouco. Novos, velhos, mais ou menos. Homens, mulheres, miúdas e miúdos.
Acrobatas, viajantes, armantes. Posers, discretos, indefinidos. Calor, frio, chuva.
Tendas, barulho, esplanadas com sol e sombra. Mochilas, Top-Cases grandes, autocarros com gerador e atrelados. Camiões TIR com Vespas e vespistas a empurrar. Amigos, desconhecidos e vizinhos. É esta miscelânea de sabores e odores que me entusiasma e leva a ignorar as tonturas causadas pelo fumo das "two stroke". Ouvia-se zumbir na cidade dia e noite. As máquinas como vai sendo costume dormiram dentro do hotel e a viagem em si deu para esticar as pernas. O Vasco apareceu com uma SSSSSSSSSSSSUPER 300 novinha em folha (poser) e eu levei a renascida T5.
Gostei.

13 de julho de 2010

Lal 2010 com Scooters por companhia. O Video

Ok. Não sou grande realizador, nem produtor, mas apanhei meia dúzia de clips soltos, colei e deu isto.


Equipa 36, pela terceira vez no LaL. Rui e Vasco. Honda Transalp e Sym Citycom 300

The first one

Tinha cerca de 16 anos quando deparo com uma Casal Diana G3 que uma amiga tinha na garagem e que não usava porque não gostava muito de motas!!!
Claro que eu consegui passar a dar umas voltinhas. Foi a primeira "mota" em que andei e ultimamente sentia vontade de encontrar uma igual para juntar ao espólio. Encontrei esta em estado.... hum, digamos, mais ou menos, velha e fiquei com ela. Um dia destes seguirá o caminho das outras e renascerá:



Para já fica em banho-maria.

12 de julho de 2010

LaL 2010 com Scooters por companhia. Porto - A chegada.

Da ribeira até ao Aliados foi um instante. Passada a Torre dos Clérigos e descida a rua com o mesmo nome, apareceu-nos na frente a Av. Aliados, a fervilhar de vida até porque a Feira do Livro também estava a decorrer. subimos a avenida e viramos para baixo pela rampa que dá acesso à Camara. Nasci no Porto e sempre morei cá, no entanto nunca pensei em subir aquela rampa a não ser a pé. Dada esta voltac chegou o meu momento mais esperado de todo este Lés a Lés. Á minha espera estava a família e amigos. A minha filha saltou a vedação e deu-me um abraço que de imediato me fez esquecer as agruras do caminho.



Linda como nunca, saltou para a garupa da moTA e subiria o palanque comigo. Obrigado, filhota.













Nem me deu tempo para tirar o saco que tinha na parte de trás do banco. Sentou-se mesmo em cima dele.



O objectivo do Lés a Lés. subir o palanque da chegada. Quem julga que o LaL não tem prémios desengane-se.

A Scuderia Serenissima em mais um palanque de chegada.

Com uma princesa na garupa.


A magnifica SYM do Vasco





Porque sorrimos? Fácil. Foram 5 dias de diversão e liberdade. Não sorririam também?


Coroas de louros? Já explico.






O "grande" Sérgio semi-jagunço e as duas segundas mulheres da minha vida. A minha mãe é a primeira, claro.


Bolas. O sorriso estava colado?



Pai. filho e neta. Sim estou com um ar estranho...


O Sérgio não saía da frente das camaras.


Estão a ver o casaco à semi-jagunço?


Pois bem. O Eusébio, conhecido scooterista de Guimarães, veio dessa cidade até ao Porto para nos fazer uma recepção verdadeiramente condigna. Coroas de louros para nós e para as motos


E champanhe.







He. He.



Obrigado ao Eusébio, esposa e ao "mudinho", mas também à purpura que os trouxe desde a Cidade Berço e os levou de volta.


E muitos mais amigos apareceram. O Zé Paulo que até me deixou sentar na sua Africa Twin. Não estranhem a minha cara. Quantas vezes já tocaram assim numa "mamalhuda" destas?

O Alex e a Célia do forum xltrail que pareceu-me estavam com vontade de ter feito a inscrição em Fevereiro.

A nossa equipa amiga e companheira de viagem dos primeiros dias e de grande parte do LaL com o Outeiro em primeiro plano e o Fontes a reluzir lá atrás,

Foi este o mapa do dia (a azul).
É verdade que demorei mais do que pensava a fazer este relato. É verdade que me faltaram dizer muitas coisas. É verdade que mesmo assim foi um "foto-relato" grande, mas recomendo a todos os que tiveram a pachorra de ler isto, o seguinte: Comprem uma agenda de 2011. Marquem lá uns dias de férias assim que a Federação Motociclismo Portugal anunciar o passeio de 2011. Depois no LaL 2011 apanhem-me nas estradas deste nosso Portugal e digam que a culpa foi minha. Não se arrependerão.
Obrigado a todos pelo apoio, pela ajuda, pelas dicas, pelas recepções. Obrigado à minha familia. Obrigado ao Vasco, o melhor companheiro de equipa que por este preço foi possivel arranjar :)

11 de julho de 2010

Lal 2010 com Scooters por companhia. Dia 5. Etapa 2

Sintra – Rio Maior – Lousã – Porto
Esta noite mal deu para adormecer. Chegados ao hotel cerca das duas da manhã e depois de estacionar as motos no jardim da fantástica casa de turismo de habitação onde ficamos, a She Pine Tree House, às quatro e pouco já o despertador tocava.
Ainda deu para um magnífico pequeno-almoço que nos tinha sido deixado pelos proprietários, antes do Agent, também mal dormido, chegar para nos levar de volta ao palanque. Avizinhavam-se 14 horas de condução com apenas um total de hora e meia de paragens para refeições que nos levariam ao Porto de serra em serra.. A Av. dos Aliados esperava-nos. O que não sabíamos é que essa avenida ia ser talvez a recta mais longa de todo o percurso… ou quase!
Chegamos ao palanque uns 10 minutos atrasados, mas passando à frente da fila arrancamos de imediato.
Por Colares chegamos ao pequeno almoço nas Azenhas do mar ainda o dia mal tinha nascido seguindo pelo Parque Nacional de Sintra-Cascais.


Terrugem levou-nos ao Palácio Nacional de Mafra que tem os maiores sinos do mundo e onde os aposentos do Rei ficavam a 232 metros dos da Rainha!! Desconhecia este sistema anticoncepcional!




Passamos a 5Km do cume da Serra do Socorro em direcção a Vale Benfeito onde chegamos pelas 8:00. Esta região do Oeste era pouco conhecida para mim mas não me vou esquecer dela tão cedo pois fizemos aqui uma descida em terra com regueiro bem profundos que me causaram algumas dificuldades.



Serra acima, desta vez a de Montejunto e as curvas sucedem-se ininterruptamente.
Nunca fui muito artista em curvas, mas o Vasco, motociclista experiente e dado que este ano eu trouxe uma mota mais adequada, resolveu que eu haveria de uma vez por todas de começar a fazer as curvas inclinado… mesmo. Na verdade curvar depressa e inclinado estranha-se de início mas depois torna-se muito confortável contribuindo para uma simbiose perfeita entre a máquina e o piloto. Prova disso foram as botas que chegaram ao Porto aparadas, as duas, e os pneus que apesar de lamacentos nos lados ficaram totalmente arredondados e limpos em toda a área do seu piso. Gostei.



Após uma visita às Marinhas de Sal de Rio Maior, as Serras que se seguiram foram as de Aires e Candeeiros, sendo que fizemos 15 km na cumeada desta última em estradões de terra largos mas com buracos. Fantástica sensação o rolar a esta altitude e neste piso.


Porto de Mós levou-nos para o final do Parque Natural em Alqueidão. Seguimos para Fátima e daí para Ourém por mais uma série interminável de curvas. Em Figueiró dos Vinhos contávamos já com seis horas de etapa… mas ainda faltavam oito!
Sempre a subir até ao ponto mais alto da Serra da Lousã e descida até Candal e Lousã.
Já vai sendo habitual e mais uma vez o meu amigo Paulo Salgado fez questão de me cumprimentar nesta odisseia e apareceu de Heinkel, a caminho de Lisboa, na Lousã a envergar um T-Shirt alusiva à minha primeira participação no LaL, dois anos atrás, com uma Heinkel também. Obrigado Paulo.



Trinta minutos para almoçar e espreitar uma exposição de motos antigas na Pousada da Juventude onde foi servido o almoço. Hoje pelas 13:00h.
Seguimos junto ao Mondego até à sua “Livraria” atravessando o rio na barragem de Mondelim. Mortágua, Serra do Caramulo e S. Pedro do Sul onde nos demos ao luxo de descansar 5 minutos!


Serra da Freita no maciço da Gralheira


e paragem em Vilarinho para o lanche.
A próxima maravilha natural a nos ser apresentada foi a Frecha da Mizarela que é a queda de água mais alta de Portugal. 70 metros onde cai a água do rio Caima!


Curvas e mais curvas até Arouca e depois daí a Castelo de Paiva… curvas! 365 garante o Road-Book. Nunca na minha vida curvei tanto e tantas vezes. Entre os Rios mostrou-nos o Douro e comecei a sentir-me em casa. Era grande a expectativa que tinha de terminar o passeio na minha cidade. Perguntava-me já se a minha família e os meus amigos iam aparecer… Não fiquei desiludido, mas até surpreso. Esta estrada a acompanhar o Douro é-me bem conhecida e apertei um pouco o andamento. A barragem de Crestuma-Lever fez-me adivinhar a proximidade do final e senti o coração mais acelerado.


O Palácio do Freixo e a passagem por baixo de 5 pontes, Freixo, S. João, D. Maria, Infante e Luís I levou-nos à Ribeira do Porto onde não resistimos a uma foto com a filigrana de ferro que é a ponte Luís I em pano de fundo. Estava em casa. Totalmente.



Está quase, quase...