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6 de novembro de 2022

A Vanettencarnada VI ou carpintaria para totós, segunda vaga (armário lateral)

 Aos poucos a situação complica-se, ou seja cada vez estou mais ciente que me meti numa alhada!

A arte da carpintaria é de facto uma actividade que requer quanto baste de mestria, adicionado a muita sabedoria e paciência qb.

Percebi isso quando começei a construir o armário lateral, pois ao contrário do frontal que não passa de um paralelipipedo, este tem de acompanhar as curvas da carrinha que se torce, ainda que discretamente, em todas as direções. Saber que o interior tem uma certa medida e aplica-la na construção dá asneira de certeza. Nunca cabe. A solução pareceu-me ser construir a base, medindo, cortando e aparafusando cuidadosamente ripa a ripa e depois começar a construir para cima, ajustando as medidas do projeto às necessidades dos recortes. Os moldes em cartão ajudam. É no entanto um processo moroso, não corre sempre bem e amiúde corta-se demais, obrigando a substituir a peça. Como não tenho uma carpintaria na garagem nem uma garagem na carpintaria onde construí a outra estrutura, tive de me socorrer de ferramentas manuais, parafusos e muita cola, fazendo básicamente tudo à mão... excepto as portas. O progresso é penosamente lento e o resultado demora a aparecer. Mas afinal o armário lateral nasceu. Faltarão ainda um milhar de pequenos ajustes e acrescentos, mas parece estar no bom caminho.


Nem eu percebo o que é isto, ou se alguma vez vai ser algo!



O cartão. Sempre a salvação do cartão

E agora? Caberá?

Pronto para acabamento


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