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19 de outubro de 2018

Sabrosa da série O Meu Quintal



Há um grupo de colegas da CGD, não muito no activo, que unidos pelo gosto comum das Rodasgrandes se junta também ocasionalmente para dar uma voltita de um dia.
Escolhem sítios suficientemente perto para não ser necessária preparação e suficientemente longe para saber a passeio. Arranjam uma qualquer desculpa esfarrapada e está feito.
Como agora tenho a minha disponibilidade de tempo generosamente ampliada, chamaram-me. É o Grupo Motard CGD (confesso que continuo a não preferir a palavra Motard. Que mal teria Motociclista?), do qual faço parte já há algum tempo, mas com quem tenho sido muito pouco assíduo.
Desta vez alguém se lembrou que precisava de azeite e que um deles produzia azeite!
Como saberão alguns, andar em auto estrada de moto para ir seja onde for, não costuma ser a a minha primeira escolha, mas mesmo assim resolvi alinhar. Em boa hora o fiz. O alcatrão acabou por ser apenas uma forma de ampliar o raio de acção da passeata e em menos de um ápice a minha veterana Honda Transalp chegava a Sabrosa elegantemente (e um pouco ofegante) acompanhada de máquinas super modernas, alguma vindas de Leiria e Ponde de Sôr. Já não lá ia desde Junho de 2015 por ocasião do 17º Lés a Lés, em que fui a equipa 1 com a minha Heinkel. À nossa espera estava mais do que eu imaginava. A uma visita à Adega Cooperativa de Sabrosa, com respectiva prova de um néctar de incomparável qualidade, seguiu-se uma sessão de aperitivos com o azeite como base e uma magnifica posta num daqueles restaurantes que só os locais conhecem.
Refeição terminada e o nosso cicerone desafiou-nos a fazer uns Km´s por estradas mais que secundárias, levando-nos a locais com paisagens de cortar a respiração, embalados por curvas sem fim. Assim, sim. Afinal valeu a pena. Este tipo de passeio é exactamente o que eu gosto e o que mais poderia eu pedir do que ter cada curva aberta por quem tão bem as conhece?
De volta ao Lagar da Sancha fizemos as compras que serviram de desculpa para o passeio e depressa estávamos de novo no Porto, com 270Km de tempo bem perdido.
Um muito obrigado ao Morgado pela disponibilidade, simpatia e pelas curvas que me ofereceu, quando me abriu caminho numas das estradas mais divertidas que me recordo, como que a estender com a sua novíssima Africa-Twin, o tapete vermelho à minha Transalp.













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