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29 de novembro de 2019

Tecnologia e Conetores

3G, GPS, GPX, HD-Video, POI, siglas tecnológicas que aos poucos vão entrando no nosso quotidiano.
Mesmo os mais conservadores no que diz respeito a passeatas em duas rodas, acabam um dia por se render às evidentes vantagens da parafernália de equipamentos disponíveis para pendurar nos guiadores.
Mas esses equipamentos usam eletricidade. Muita, por vezes. O mercado, claro, atira-nos com mais aparelhos como os PowerBanks, equipamentos com autonomia elevada e uma série de outras soluções, inevitavelmente caras e poucas vezes compatíveis entre si, de modo a sacar mais uns trocos ao incauto motociclista de fim de semana.
Adicionalmente a esta evolução, na maioria das motas chegar à bateria para a carregar após períodos de inatividade, é amiúde um exercício que nos leva a desmontar mais peças do que seria razoável supor.
As máquinas que tenho na garagem são muito diferentes entre si, o que me fez assumir o desafio de encontrar uma solução universal.
Acabou por ser mais simples do que inicialmente julguei.
Numa casa de acessórios de automóveis escolhi uma mão cheia de conetores de boa qualidade, em pares macho/fêmea e liguei-os às respectivas baterias, protegidos por um fusível adequado. Coloquei a ficha num local acessível e protegido.

Na Honda

Na Heinkel

Na Vespa

Na Lambretta

Depois comecei a ver o que precisava de alimentar. Primeiro o carregamento da bateria da mota em si. Ainda com a ideia da universalidade quis usar um carregador normal, daqueles com "garras" para os pólos. Com um pouco de tubo das canalizações eléctricas, um metro de cabo multifilar, solda de estanho e fita nas cores vermelha e preta, surgiu isto:



Assim basta ligar o conetor na mota pretendida e o carregador nas cores correspondentes.

Gosto de usar como GPS um antigo telefone Android com o software OruxMaps, que não só me guia como regista o meu percurso. Ter o telemóvel bem carregado também ajuda.. Assim um trio de tomadas USB de 3A vinha sempre à mão:



Na mota maior umas tomadas USB só para ela, com interruptor e à prova de água pareceu-me bem:



Para ligar um qualquer dispositivo preparado para trabalhar a partir da tomada de isqueiro de um carro serve para muitas situações:



Se precisar de 220V uso este pequeno inversor:



A partir daqui tudo depende das vossas necessidades. Com todas as motas equipadas com a ficha fêmea, desde que não abusando do consumo, podem ligar o que quiserem. Geleiras, bombas de ar, aspiradores, sei lá. E em qualquer das motas.



4 comentários:

  1. Ora aí está um upgrade útil. Dava-me um jeitaço uma coisa dessas na Bianca.

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  2. Sistemas polivalentes e simples são sempre úteis. No que eu puder ajudar, dispõe

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  3. Eu tenho um sistema "parecido", mas que usa uma ficha que aparenta melhor qualidade, especialmente no que toca à tão temida humidade. O nome dos conectores é "SAE DC", e com eles não há volta a dar com a troca de polaridades, e são inclusive cimpatíveis com algumas geringonças tais como tomadas USB (das de agarrar ao guiador) e afins.

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    1. Boas João. Sim, a variedade de conetores é imensa. Optei por algo o mais simples possivel. Abraço

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