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16 de janeiro de 2022

A Vanettencarnada II

Pus-me às voltas da carrinha com atenção a tentar perceber o que precisa e com que grau de prioridade.

Rodeei-a uma vez, duas, três... e concluí que precisa de quase tudo. Dificilmente apenas "passar um paninho" iria ressuscitar esta Japonesa. Bem, por algum lado tenho de começar! Vamos então protegê-la dos elementos primeiro. Avizinha-se chuva e falta-lhe um vidro! Aliás dois. O da porta do condutor e outro na porta lateral, substituído por um bocado de acrílico cortado com uma tesoura mal afiada! Apesar de demorado não foi difícil encontrar um dos vidros no representante mais próximo. O lateral é outra história e para já fica como está. Dois problemas resolvidos. Ou um e meio, seja.

Fui conduzi-la um bocado. Entre travões que mal abrandam a carrinha, um banco do condutor sem apoio nas costas, uma direção tão folgada que apenas se consegue andar aos "esses" e tão pesada que até já renovei a minha inscrição no ginásio, mais o bambolear continuo de amortecedores ineficientes, o chocalhar de tudo o que é peça e o cheiro pestilento que reina no interior, decidi atalhar o passeio e rumei ao mecânico.


Estagiou lá uma semana. Amortecedores, pastilhas, maxilas, discos, direção, rótulas, rolamentos, vedantes, fios, cabos, linhas de travões, etc. etc. e a típica revisão de fluidos e filtros. Esta coitada não via uma oficina há anos. A boa notícia é que o mecânico garante-me que pelo desgaste (ou falta dele, aliás) do motor, a quilometragem indicada no mostrador será perto da real. Adicionalmente, ferrugem por baixo não tem nenhuma :)
























Voltei com a carrinha segura e a funcionar bem. Rumei direto ao centro de inspeções e aproveitei para fazer a IPO que estava quase na altura. Vou querer ter a carrinha semidesmontada uns tempos e passaria o prazo. Sem pedidos nem favores, passou sem anotações. Ufa.





Mas... continua a cheirar mal lá dentro. Muito mal.


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